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O (nosso) rosto de cuidador

8/10/2020

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O (nosso) rosto de cuidador informal
​Celebrou-se a 6 de outubro o dia europeu do cuidador informal. 

Comecemos pelo princípio. Quem são os cuidadores informais? 
Aqueles que cuidam de alguém, sem retribuição (monetária), durante um período de doença ou incapacidade. O apoio que prestam é muito diversificado, podendo abranger desde os cuidados físicos (exemplo, higiene, alimentação), à gestão e organização pessoal e domésticos (como ida ao supermercado, pagamento de contas) e até os cuidados emocionais. 

Ao longo do tempo tem vindo a ser feito, felizmente, um caminho de reconhecimento daqueles que cuidam. Abrimos os olhos e percebemos que é imprescindível e urgente cuidar de quem cuida! Isto porque, apesar da gratificação pessoal que se obtém, na maioria das vezes cuidar do outro leva a um grande desgaste físico e emocional. 

Se é cuidador, deixo-lhe algumas dicas. Tenha hábitos de vida sã. Se possível mantenha as horas habituais de sono, uma alimentação equilibrada e organize o dia-a-dia de forma equilibrada em momentos de trabalho, lazer, cuidado ao outro, socialização, família e descanso. Tanto quanto conseguir, crie um espaço de relaxamento pessoal dentro de cada dia. Talvez ouvir o estilo de música que gosta enquanto viaja de carro, fazer uma pausa para beber um café na varanda ou simplesmente apreciar a natureza que o rodeia. Cuide da sua saúde psicológica! Aceite que é natural ter sentimentos de preocupação, medo, tensão e treine-se nos pensamentos positivos e na atitude de confiança e esperança perante a situação que vive. Acredite nas suas capacidades e não se culpe por ter tempo para si próprio, pois esse tempo irá ajudá-lo a tratar melhor quem está aos seus cuidados. 

Reflita no rosto dos cuidadores à sua volta. Sim, porque os cuidadores são rostos. O rosto da nossa mãe que cuida do nosso avô idoso. O rosto do vizinho que se dispõe a ajudar nas tarefas domésticas e idas ao supermercado daquela senhora que não pode sair de casa em tempos de pandemia porque é doente de risco. É o casal de sobrinhos que cuida da tia-avó com Alzheimer. É o rosto do companheiro que providencia as refeições e tudo o que é necessário à sua companheira por esta estar em isolamento devido à doença contagiosa com que convivemos. Talvez seja o nosso rosto num momento em que é preciso cuidar de alguém.



Publicado originalmente em Jornal de Mafra
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    Autor

    Sou a Filipa Marques, psicóloga de formação e de paixão. 

    Criei este blogue com o intuito de partilhar e refletir convosco acerca de vários temas da psicologia que estão presentes no dia-a-dia da nossa vida.

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