Queridos leitores,
Hoje vamos falar sobre a memória! Muitas são as vezes em que dizemos “ai, como está a minha memória!”. Alguns de nós porque nos esquecemos dos recados que nos pediram para fazer, outros porque não nos lembramos dos aniversários dos amigos ou outros até porque já não nos recordamos daquele piquenique tão bom que passámos em família até que alguém nos relembre.
0 Comments
Era sábado de manhã. O José estava a brincar no parque da sua cidade. Feliz, rodava de baloiço em baloiço e dizia adeus à mãe que, ocupada de olhar atento entre o José e a Maria, a sua segunda filha, dava o biberão à Leonor, a benjamim da família. Enquanto sorria para a pequena no seu colo, ouviu um grito do José e, milésimos de segundo depois, um silêncio. Algo se tinha passado. Quando olhou, viu-o no chão, inanimado. Entrou em pânico! Gritou por socorro para que alguém corresse a ajudar mas todos olhavam petrificados, sem agir. Então, desesperada por querer ajudar o seu filho o mais depressa possível colocou a Leonor no carrinho, correu rapidamente a buscar a Maria e só depois pôde ir para junto do José. Com as duas filhas atrás, chegou ao pé dele, colocou-o em posição lateral de segurança e entretanto o José acordou. Chamou auxílio médico e, assistido no hospital, felizmente só partiu a cabeça. Veio-se a saber que o José levou despropositadamente com um baloiço na cabeça, pois outro menino que brincava no parque lançou-se para trás enquanto o José passava.
|
AutorSou a Filipa Marques, psicóloga de formação e de paixão. Archives
November 2021
Categories
All
|